Chavães

• Brasão: escudo de prata, dois pinheiros resineiros arrancados de verde, alinhados em faixa, frutados de vermelho, sangrando de ouro para potes de vermelho; em chefe, coroa aberta de azul, guarnecida de ouro e, em campanha, coelho de negro, realçado de prata, animado de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «CHAVÃES».
• Bandeira: esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
• Selo: nos termos da Lei (sem seus esmaltes), com a legenda: "Junta de Freguesia de Chavães - Tabuaço".
• Os símbolos heráldicos foram fixados pelo Parecer, de 6 de maio de 2004, da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e posteriormente aprovados pelos órgãos da Freguesia de Chavães.

Significado das armas do Brasão:

Dois pinheiros resineiros representam uma das principais riquezas florestais da freguesia de Chavães. Ali estão os potes que recolhem a preciosa resina, representada a ouro, e que é um dos produtos da silvicultura em Chavães, a par com a própria produção de madeira.

Por outro lado, e no que concerne a outra das suas riquezas, desta feita no âmbito da caça, há a referir a representação de um coelho, relembrando que Chavães é, e sempre foi, rica em caça miúda e insere-se em zona de caça associativa, onde abunda o coelho, a perdiz e a lebre.

Em chefe aparece ainda figurada uma coroa de azul, guarnecida de ouro, que representa a Coroa Portuguesa e a pessoa do rei D. Afonso III, monarca português que terá renovado e confirmado em 27 de setembro (ou novembro, segundo alguns autores) de 1269 o foral que os possessores da terra, da estirpe dos “de Azevedo” (Senhores de Baião), tinham já concedido a Chavães em 1265.

De referir, ainda, que a sua bandeira aparece esquartelada, relembrando a sua qualidade de antigo concelho.