Museu do Imaginário Duriense (MIDU)
O Museu do Imaginário Duriense (MIDU), inaugurado em Janeiro de 2009, representa o primeiro dos onze núcleos museológicos que o Museu do Douro ambiciona criar na Região Demarcada do Douro.
Na sua essência, o MIDU pretende ser um espaço de divulgação e preservação de todas as manifestações do imaginário tradicional do Douro, tanto na vertente do património imaterial herdado (lendas, tradições, cancioneiro, romanceiro, etc.), como na vertente da utopia e da imaginação das novas gerações.
A sua ligação a espaços de referência de lendas e tradições pretende alargar a acção do museu ao território duriense, através de roteiros de visita e evocação.
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Entidade Gestora
- Município de Tabuaço
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Morada
- Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
- Coordenadas GPS: 41º 07'00.14”N / 7º 34'04.29”W
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Contactos e Horário de Funcionamento
Contactos
- Telf: 254 787 019
- Email: museum@cm-tabuaco.pt
Horário de Funcionamento
- De segunda a sexta-feira
- 09h00 - 12h30 |14h00 - 17h30
- Sábados, domingos e feriados
- Encerrado | Sempre que se justifique o Museu poderá ser aberto, desde que as visitas sejam agendadas antecipadamente e/ou solicitadas na Loja Interativa de Turismo.
Entrada Gratuita
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Edifício e espaço envolvente do Museu do Imaginário Duriense
O Museu do Imaginário Duriense está instalado num edifício do século XIX, que nasceu como escola agrícola, mas já serviu também de externato e de biblioteca pública.
O jardim envolvente, com chafariz central e vários canteiros recortados, dispostos de forma simétrica, representa um dos espaços mais idílicos da Vila de Tabuaço.
Cronologia
- 1881: os beneméritos tabuacenses Bernardino de Sena de Macedo Pinto, José e Joaquim Ferreira de Macedo Pinto fizeram uma proposta ao Governo, com vista à criação de uma escola de instrução primária, denominada "Macedo Pinto", para o sexo masculino, dotada de uma cadeira complementar de aplicação à agricultura, denominada "Macedo Pinto", criando-se, em anexo, uma biblioteca popular.
- 1883, 8 Fevereiro: o Governo aceita a proposta;
- 1883: depois de concluído o edifício, foi seu primeiro professor Carlos José de Lima; os livros que compunham a biblioteca da Escola do Conde de Ferreira juntam-se aos existentes nesta biblioteca;
- 1890, final da década: a escola chega a encerrar por falta de alunos;
- Séc. XX, inícios: volta a abrir, embora continuando a fazer-se sentir falta de alunos, pensando-se no destino a dar ao edifício (FREITAS, 1916);
- 1916: Luís de Freitas refere que, então, a biblioteca já possuía cerca de 3000 volumes; possuía um parque com horta, cuidado pelos alunos;
- Séc. XX, meados: o edifício passa a ter apenas a função de biblioteca, com utilização do restante espaço para actividades pontuais de carácter educativo e pedagógico, como por exemplo ensino recorrente, conselho escolar, etc. Construção de um pré-fabricado, para utilização como creche, junto a uma das suas fachadas laterais do edifício;
- 1990, inícios da década: demolição do pré-fabricado;
- 2004, Setembro: início das obras de adaptação do imóvel a Núcleo do Museu do Douro;
- 2009, 24 de Janeiro: abertura do primeiro núcleo museológico do Museu do Douro - Museu do Imaginário Duriense.
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Objetivos principais do MIDU
- I) Desenvolver e apoiar a investigação sobre o património imaterial relacionado com a região duriense, criando um centro de informação especializado, reunindo bibliografia e gravações áudio-visuais, promovendo a realização de encontros, colóquios, seminários sobre o património imaterial da região;
- II) Contribuir para a divulgação do património imaterial, através de exposições, dramatizações e outras formas, bem como de um serviço educativo vocacionado para esse objectivo;
- III) Contribuir para a divulgação de outras expressões do imaginário, através de exposições de pintura, escultura, fotografia e outras artes, bem como da organização de espectáculos de música, teatro, etc.;
- IV) Desempenhar um papel activo no desenvolvimento sócio-cultural da Região do Douro, quer como lugar de construção e representação do património imaterial, quer como lugar de revalorização e divulgação desse património, transformando-o num factor activo de auto-estima e recurso cultural das populações;
- V) Contribuir para o reforço de estruturas de acção cultural na Região do Douro.
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Exposição atual
EXPOSIÇÃO 17 ANOS DE HISTÓRIAS - TEATRAÇO