Foi sede de concelho até ao século XIX, sendo conhecido pelo nome alternativo de São Pedro de Águias, por ali se encontrar um mosteiro com essa invocação. Era constituído por duas freguesias: Paradela e São Pedro de Águias.
O concelho de Paradela foi extinto em 6 de Novembro de 1836, transitando a freguesia para o concelho de Tabuaço.
Paradela guarda um conjunto patrimonial interessante. Na área da arqueologia, é possível referir as Gravuras rupestres da Eira do Monte 1, o Povoado da Idade do Ferro de S. Mamede, a famosa Pedra do Cavalo, o Casal romano da Eira do Monte 2, um Lagar romano/medieval, sito na Eira do Monte, as Gravuras de Eira do Monte 3 e os Marcos delimitadores do padroado que a Universidade de Coimbra detinha sobre a paróquia.
No que concerne ao património religioso, é possível visitar a Igreja Matriz de Paradela onde impera a arquitectura e a decoração maneirista e barroca.
Pode-se ainda visitar as Capelas de Santa Filomena e de São Mamede, esta última localizada num autêntico miradouro natural, de onde se descobre grande parte do vale do rio Távora.
Outras informações: Concelho: Tabuaço Área: 5,80 km² População: 151 hab. (2001) Densidade: 26,0 hab./km² Orago: Divino Espírito Santo
Igreja Matriz de Paradela
Igreja do Divino Acesso: De Tabuaço, pela EN 323, até Granjinha, e depois, à direita, pela EM 517 até Paradela Gauss: M-250.842, P-455.491, CMP, Fl. 139
A igreja só foi construída no séc. XVI, embora hajam registos da edificação de uma ermida na povoação de Paradela no séc. XII. Sofreu alterações nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX.
De arquitectura religiosa, maneirista e barroca, para invocação ao divino Espírito Santo, este templo é o único exemplar no concelho de Tabuaço da chamada igreja de fachada-torre, com provável construção quinhentista.
Capela de S. Mamede A capela de São Mamede, está localizada num autêntico miradouro natural, de onde se descobre grande parte do vale do rio Távora.
Paradela guarda um conjunto patrimonial interessante, além do património religioso, conta ainda com um património arqueológico impressionante: as Gravuras rupestres da Eira do Monte 1, o Povoado da Idade do Ferro de S. Mamede, a famosa Pedra do Cavalo, o Casal romano da Eira do Monte 2, um Lagar romano/medieval, sito na Eira do Monte, as Gravuras de Eira do Monte 3 e os Marcos delimitadores do padroado que a Universidade de Coimbra detinha sobre a paróquia. O seu topónimo, segundo Almeida Fernandes, poderá reportar-se a um local de «parada» (paragem) do senhor, que aí teria refeição preparada para o receber e manter na sua maior ou menor demora em provável visita à localidade que seria seu domínio. Poderá também, de acordo com o mesmo autor, significar um termo topográfico, alusivo a pequena encosta, talvez pouco declivosa (o que não é o caso, mas sim o contrário), tendo em consideração “o seu diminutivo”, fazendo-se no seu alto a «parada» (descanso), conforme o declive ou a extensão.
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